22 de junho de 2011

Porque os outros também escrevem o que eu penso...

"Não gosto de amor lamechas, de clichés antigos ou rimas demasiado sonoras. Soa a amor forçado, a amor preguiçoso. Cada uma ama como quer, eu apenas não amo assim.
   Prefiro meias palavras, sabendo perfeitamente a sua outra metade. Prefiro as entre linhas e as indirectas que, por nos fazer balançar, de retorno só levam uma troca de olhares. Gosto das frases provocadoras, das respostas sem tempo de contra-ataque e de sussurros constrangedores que fazem ansiar por uma outra hora. Gosto de termos próprios que por si só nos identificam e de muitos outros que por não serem ditos a tempo inteiro os tornam tão especiais. De jogos só por brincadeira, só porque nos apetece. De usar as palavras, o silêncio e o olhar para tocar e desejar. Provocar, seduzir, surpreender. Prefiro amor inteligente, gosto de amor original.
   Sim, por vezes, romantizo muito… mas não é um romance qualquer."

16 de junho de 2011

Pode ser?

"Puro, virgem, límpido e teu. Este sentimento genuíno e perdido na realidade fictícia. Simples, discreto, criança e teu. Este sentimento antigo e sem hipóteses contigo. Tu sabes ou fazes subentendido neste meu canto fatigado. Prende-me a ti sem demoras, sem compromissos, para sempre."

12 de junho de 2011

A sério?

Hoje fiquei com medo. Uma simples conversa  pôs em questão toda a 'nossa' forma de estar.
Será que realmente não percebes?
O grande problema é que nunca acreditaste que eu gostasse de ti e sempre gostei.
Não o escondo, mas tu continuas a não acreditar.

9 de junho de 2011

Simples, não é?

"A maneira como me olhas, intensamente, sem nunca dizeres nada deixando que o teu olhar roubasse as palavras e disse-se tudo, desabotoando num perfeito sorriso. Esta forma delicadamente simples enche-me por completo a alma."

6 de junho de 2011

Desde quando ser estranho é mau?

Sou estranho. Digo-o com todo à vontade, sei reconhecer isso e tenho orgulho. Mas as outras pessoas não. Não sabem, não percebem e julgam na aparência dos comportamentos. Nunca justificarei a minha forma de agir e não atribuo significado às palavras de quem me julga.
Tenho a certeza que esta forma de estar, é a mais natural, a que me trás a tão desejada estabilidade, a mesma que me trará complicações no futuro. Brinco com o fogo e arrisco a queimar-me, mas sem nenhum risco a vida não tinha piada.
Há quem não julgue, não critique, que respeita e perceba. São poucos e especiais por isso. Esses são os que estão ao meu lado à muito e que por cá continuarão.

2 de junho de 2011

Conversas simples #2

(...)
Ela - Não percebo como é possível.
Ele - Vês como és para mim? É por isso que não resulta.
Ela - Tu gostas que eu sei.
Ele - Gostava mais se resultasse.
Ela - E resulta.


Resumindo, a estranheza das conversas a simplicidade dos sentimentos.

1 de junho de 2011

Este ainda não é o momento. Mas eu tenho a certeza que ele chegará :) Nós sabemos disso.